2024 faz oito anos que pratico Astrologia Tradicional profissionalmente, leio mapas de nascimento e também previsões. É importante colocar o “Tradicional” depois de Astrologia porque isso implica que o público entenda que não faço coro a Astrologia moderna mais popular, aquela que dá características personalistas, estereotipadas, espirituais e subjetivas. Eu trabalho com previsões e, ainda que para acertar previsões existam muitos fatores, posso me considerar ume astrólogue que acerta previsões. Tenho consulentes que voltam todos os anos querendo suas previsões anuais, e se voltam é porque a previsão anterior foi minimamente acertada.
Isso tudo, pois, é um delírio? Eu e os consulentes, assim como meus colegas astrólogos tradicionais que trabalham com previsões - e acertam -, somos bruxos? Estamos em algum outro plano “esotérico”? Ou somos manipuladores emocionais que conduzem as escolhas das pessoas? Mas eu também me consulto com diferentes astrólogos, seria eu também manipulade?
Escrevo aqui após escutar o episódio 7 da terceira temporada de Vinte Mil Léguas, um podcast de ciência e livros que está nesta temporada narrando a vida de Galileu Galilei. Neste episódio foi abordado a Astrologia, e eu estava com grandíssimas expectativas visto que toda a temporada tem sido muito linda, delicada, profunda e me admira muito mesmo o trabalho e pesquisa! Que fique muito claro. rs Mas, como astrólogue tradicional, eu quis fazer essa réplica justamente por estar curtindo tanto o podcast. Se não tivesse, eu deixaria bem pra lá. E no fim das contas até agradeço a provocação, porque me abriu novas ideias e possibilidades de pesquisa.
Meu ponto é justamente o ignorar o caráter preditivo da Astrologia, não só lá pelos meados do século XVI-XVII, mas também nos tempos atuais, sendo que basicamente a previsão é a base deste conhecimento. Eu entendo que, de forma geral, exista uma ignorância (no sentido estrito da palavra de não ter conhecimento mesmo) do que concerne a Astrologia e suas possibilidades, mas visto o trabalho profundo de pesquisa sobre a vida de Galileu Galilei, talvez minha expectativas estivessem maiores. Então esse post que tá mais pra um artigo (ficou grande rs) é uma forma de defender nosso ofício como uma das práticas oraculares e preditivas.
Astrologia era, inclusive, uma das profissões de Galileu, mas que muitas vezes durante a narrativa é mais considerado como somente um “freela”, algo que ele ganha “dinheiro rápido” em detrimento das outras atividades, demarcando mais os seus erros preditivos do que acertos.
veja bem, escutar “Astrologia como previsão do futuro não é uma questão” sendo que eu faço isso quase todos os dias da minha vida há quase uma década pisa num calo bastante específico…
Abro essa reflexão com essas provocações para dizer que na maioria das vezes que a Astrologia é abordada por um pesquisador, comunicador, jornalista e afins que não esteja minimamente contextualizado do ofício, nós, astrólogos tradicionais, ficamos frustrados.
Afinal, o que nós estamos fazendo?
Inclusive já fica minha dica do coletivo Academia Celeste, grupo de pesquisadores que pesquisam academicamente a astrologia. Vale muito a pena conhecer o trabalho do pessoal. :) A pesquisadora e tradutora Cristina de Amorim Machado é uma das que encabeça esse coletivo e tem uma pesquisa vasta da bibliografia astrológica ao longo dos séculos e ponderações muito relevantes na sua trajetória acadêmica.
Não vou me deter em explicações teóricas. Já fiz e faço isso em muitos outros meios, só abrir um dos meus posts de Instagram, aqui, meus cursos etc. Vamos ter em mente que a Astrologia clássica helenística, por princípio, se fundamenta na filosofia aristotélica e estoica, onde de Aristóteles será emprestada a Lei da Causalidade Universal e os estoicos irão elaborar mais além dizendo que tudo ocorre de acordo com uma causa. Aí acrescenta-se o Hermetismo, que vai fazer a relação entre o que está acima está abaixo, ou seja, a famosa analogia. Enfim, isso só pra dar um respaldo teórico, mas a relação entre astros e eventos é muito mais antiga e se fundamentava apenas na observação. A teoria veio depois.
As esferas celestes, dessa perspectiva, tem relação com nosso mundo corpóreo e nelas podemos ver as causas. Consequentemente ao observar o movimento celestes e saber quais movimentos futuros farão também saberemos quais movimentos nossos corpos e o que está ao nosso redor vão fazer também. Não é uma relação de “influência”, como muitos insistem, mas uma relação entre analogias. É aí que se faz previsão, a grossíssimo modo.
“Em outras palavras, a astronomia é definida, nesse momento (período de Ptolomeu, séc II dC), como a ciência que trata dos movimentos dos corpos celestes, que são regulares, imutáveis e perfeitos, e astrologia, como a ciência que trata das mudanças que os movimentos dos corpo celestes provocam nas coisas terrenas.” (MACHADO, 2007)1
Historicamente, a ‘astrologia judiciária’, ou seja, a astrologia que faz previsões foi censurada pela Igreja Católica já no século XIII2, pois isso significaria tensionar com os desígnios divinos para a alma humana. Colocar o destino humano nas mãos de seus respectivos ‘donos de sua vida’ é algo muito periculoso para quem deseja, de alguma forma, catequizar de acordo com a fé cristã.
Dando saltos de séculos depois, a Igreja não precisou censurar, pois o pensamento racional e linear do Iluminismo, no século XVII, anunciando os primórdios de uma virada científica e tecnológica na história do Ocidente, conseguiu protagonizar a derrocada da Astrologia classificando-a como um conhecimento esotérico e tolo3.
Na maioria das vezes que a Astrologia clássica é trazida nas pesquisas, há uma narrativa intensa dos erros de previsão, mas poucas vezes são colocados os acertos de previsão. A Astrologia sobreviveu por datados cerca de próximos 2 mil anos até a descoberta do modelo heliocêntrico por Copérnico e outros corpos celestes pela luneta de Galileu Galilei, e tudo isso era o quê? Bobeirinha? Se existem cálculos, tabelas, regras e um sistema hermético para se estudar fundamentos básicos da Astrologia, isso advém do quê? Falta de tempo dos antigos árabes, persas, egípcios, gregos, judeus?
estudar essa tabela seria um surto coletivo de jovens astrólogues tradicionais??
Por um acaso ninguém se pergunta se Astrologia sobreviveu tanto tempo como uma técnica preditiva justamente porque, oras, funciona?
Por volta do século XVII houve, de fato, a separação de Astrologia e Astronomia. Para a Astronomia existir a tal grau de conhecimento, o conhecimento Astrológico e Astronômico andavam de mãos dadas. Na verdade Astrologia Judiciária era o termo utilizado para Astrologia preditiva, e Astrologia Natural era o nome do que chamamos hoje de Astronomia, que servia mais para nortear direções para navegações, por exemplo, do que para previsões.
Dito isso, a Astrologia de fato perde seu status como conhecimento empírico do céu. No entanto não perde a capacidade de que a posição dos astros revele algo sobre nossas vidas aqui na terra. A grande questão é que a ciência não dá conta de explicar (ainda, porque não há interesse legítimo por essa explicação) como certos aspectos desvelam certos eventos. Astrologia também não envolve uma crença, as previsões podem acometer quem acredite ou não. E pronto, no mundo moderno que só entende essa dicotomia de existência entre ciência ou crença, a Astrologia que é uma parente bastarda da Astronomia fica nesse limbo que uns vão chamar de linguagem, outros de arte, e por aí vai.
Recentemente disse num curso que acredito que o grande fardo que a Astrologia carrega é ter se desenvolvido no contexto europeu, mesmo contexto que se desenvolveu os primórdios da ciência e tudo aquilo que se legitima enquanto conhecimento. Será que se a Astrologia não fosse surrupiada dos árabes e se mantivesse ainda como um conhecimento fora dos marcos ocidentais, talvez fosse mais respeitada enquanto um sistema de pensamento “de outro povo”? Assim como as pessoas respeitam (ou fingem que) algumas cosmologias dos povos originários das Américas, por exemplo. Ninguém fala para o povo do Alto Xingú que a forma que eles vêem o Sol e a Lua como antigos irmãos gêmeos4 é uma pseudociência (ou até falam, mas pega mal).
Acontece que a Astrologia foi fundamentada na crença que existiam nove esferas celestes e que os deuses agiam dentro dessas esferas. Com o que se designou ciência se descobriu que não há esferas, há o Sol no centro do sistema solar e todos os planetas que vemos daqui do céu estão orbitando ao redor do Astro Rei. Aliás, descobriu-se que há muito mais planetas do que o que podemos ver aqui com nossos olhos. A explicação para que a Astrologia seja aceitável caiu por terra, mas a capacidade preditiva em si não. Ao lançar mão das técnicas de revolução solar, firdaria, direção pelos termos, tabela de dignidades essenciais, lotes árabes e mais tantas outras técnicas desenvolvidas ao longo dos séculos, nós conseguimos sim fazer previsões de eventos.
Como explicar?
Hoje eu digo que Astrologia é contexto. Não determina um acontecimento, mas descreve o contexto em que nossas ações e escolhas estão. Astrologia não nos impede de desejar, de vislumbrar possibilidades, mas não precisa ser nenhum gênio pra perceber que a vida das pessoas não é idêntica, e que não, não é possível realizar as coisas só por desejá-las. Eu, por exemplo, desejo veemente ser milionária, mas com uma Lua em Capricórnio na casa 2 disposta por um Saturno em casa cadente acho que isso vai ser um pouco difícil. Isso me impede de querer prosperar, fazer meu corre, estudar, trabalhar e, quem sabe, dispor de uma condição financeiramente um poquito melhor do que a de hoje? Não, né? Se o milhão vir, ótimo, reconheço a falha da previsão astrológica de bom grado. Ou posso anotar que esse posicionamento pode sim conceder milhões e usar para estudos futuros (torçam por mim!!!!).
"Se não cabe nem a Deus determinar nosso desejo, que dirá as estrelas?" disse uma das locutoras do podcast em alusão ao Pico della Mirandola, pois bem. Não cabe nem a Deus e nem as estrelas, pois desejo é algo estritamente da nossa natureza. O que cabe a Deus eu não sei (faz tempo que não somos íntimos), mas as estrelas (essas sim, amantes diárias), eu sei que cabe nos dizer em que contexto nosso desejo está inserido.
Um exemplo: certa vez num atendimento um rapaz me perguntou se haveria possibilidade de fazer uma mudança de país para o próximo período de 1 ano. Primeiro, eu disse não. Vendo a decepção dele eu perguntei como andavam os planos para a mudança, no que ele me respondeu: não tinha plano. Tinha, na verdade, muita burocracia e documentação pra se resolver. Ou seja, nem precisava de mapa pra prever isso, mas ainda assim eu corrigi e disse: é possível que não aconteça, mas, se acontecer, vai ser muito complicado. O mapa podia prever uma grande sacada de sorte, uma oportunidade incrível, coisas dando certo, mas não era o caso. O mar não tava pra peixe. Aquele dia de colheita iria chover. Nenhuma estrela seria capaz de impedir o desejo da mudança, a questão é que estava completamente desfavorável. Enfim, só um exemplo, eu poderia dar centenas.
“A biografia não interessa para a astrologia”, afirmou a pesquisadora convidada Bia Machado. A biografia é simplesmente a parte mais importante para um astrólogo. Lembra que eu disse? Astrologia é contexto. Toda vez que leio mapa de quem quer que seja, eu peço o contexto de vida da pessoa e quais questões ela quer ver através do mapa. Sabendo de onde essa pessoa vem, quais experiências teve, é possível fazer a famosa analogia entre os símbolos do mapa e os eventos ocorridos. Vendo o passado, podemos ver o futuro. Se, por exemplo, em alguma data o Sol esteve prejudicado e o pai passou por problemas, eu sei que quando o Sol estiver prejudicado novamente - segundo regras astrológicas -, eu preciso me deter melhor nas técnicas de previsão para investigar e quem sabe dar algum alerta sobre a situação do pai.
Diante dessa afirmativa infelizmente a pesquisadora não quis analisar o mapa de Galileu Galilei, que para qualquer astrólogo tradicional é o maior sabor: analisar mapa de pessoas já falecidas, inclusive didática usada em aula (futuros alunos, vou usar! rs). Temos a faca e o queijo na mão, sendo um a biografia completinha e o outro o mapa astral. Podemos ver quais elementos da vida se relacionam com os símbolos. (então eu agradeço ao podcast pela disponibilização dos dados de nascimento, e me comprometo a fazer uma newsletter só com análise do mapa de Galileu!!. ;))
Acho legal salientar que eu concordo com a afirmação de que a Astrologia seja um território de “imaginar coisas”, mas não de maneira aberta e sem referencial. Ler o mapa de uma pessoa e dar previsões é olhar para um símbolo e imaginar quais são seus desdobramentos na vida terrena. Todo oraculista, especialmente astrólogo, imagina. Olhamos uma Vênus e por contextos diversos pensamos em mulheres, perfumes, beleza, sexo, diversão, casamento e um longo etc, e é se utilizando de uma outra série de técnicas que conseguimos transformar toda imaginação em previsão. Nunca dá pra saber ao certo no que essa Vênus irá se desvelar, mas ela está ali nos informando algo sobre o passado, o presente e o futuro. Se Vênus no mapa de uma pessoa significa mais desafios do que possibilidades, eu sei como conduzir essa minha imaginação. Enfim, acho que essa brisa vale um post exclusivo, não vou me demorar aqui.
Em suma, eu concordo que talvez a Astrologia seja um conhecimento difícil de aceitar como possibilidade preditiva pois não tem lugar no mundo desde o fim do século XVII. Após esse período, a Astrologia só se manteve viva em círculos fechados como a maçonaria e a sociedade teosófica, por fim tendo uma envergadura muito mais esotérica, psicológica e subjetiva ao longo do século XX. Hoje a conhecemos como, segundo dito no podcast por Bia Machado “uma forma de recortar o mundo interno”. E desculpe, mas nessa eu vou discordar. Eu diria até o contrário: a Astrologia nos informa mais das coisas que não estão no nosso poder de ação do que as que estão. Mais sobre o contexto ao redor do que nossas subjetividades.
No entanto, eu entendo o tamanho desconhecimento justamente porque o conhecimento tradicional preditivo se perdeu entre os séculos XVII até o final do XX sendo recuperado somente a partir da década de 1990 com pesquisadores como Benjamin Dykes e Robert Schmidt, por exemplo, que encabeçou o projeto Hindsight que visa traduzir escritos astrológicos antigos para o inglês.
O resgate do conhecimento preditivo em pleno século XX/XXI esbarra em diversas questões, uma delas é como classificar a Astrologia e como explicar sua capacidade preditiva. Carecemos de um sistema filosófico que possa dar maiores explicações sem precisar de lançar mão a filosofia aristotélica que caiu por terra já há alguns séculos dentro dos círculos intelectuais, por exemplo.
Ou, por fim, aceitar que nosso legado está nas margens do conhecimento “holístico” visto como algo fofo ou espiritualizado (não que não seja) sem ter o reconhecimento das instituições científicas e/ou filosóficas.
“A magia pertence ao erro. O censurável do erro é que ele produz engano. Trata-se, também, de um escárnio à razão. A magia perdeu o atributo de ser eficaz. Converteu-se em palavreado vazio de conteúdo, em rito vão. Passou ao campo da ilusão, porque não tem realidade e porque cega aquele que carece de espírito reto e vontade firme. A condenação ética conseguiu neutralizar a eficácia da magia. Ao tornar a crença culpável, a magia perdeu credibilidade. Essa articulação entre erro e falta moral mais adiante se converterá em neurose.” (DÍAZ, 2012)5
Enfim, espero ter minimamente argumentado e gosto da ideia de que as coisas estão em aberto. E mesmo com aberturas e sem explicações lineares e racionais, eu abro os mapas semanalmente, atendo pessoas, faço previsões e, de quebra, ensino outras pessoas a fazerem o mesmo (coitadas).
A viverem dessa prática orfã que mesmo sem o devido reconhecimento continua sendo uma ferramenta poderosa de previsão, entendimento dos ciclos y o tempo sob a perspectiva da natureza e por fim uma ameaça eminente aos saberes lineares hegemônicos.
Eu adoro!
Leda e Sofia, se vocês leram até aqui saiba que eu sou uma grande fã do podcast, inclusive se precisarem de estagiária de pesquisa estou a disposição (posso ter discordado, mas tentei fazer isso direitinho). rs
Abraço,
Bárbara Ariola, astrólogue, mas também cientiste graduade em História da Arte e Mestra em Antropologia pela Universidade Federal de São Paulo.
MACHADO, Cristina de Amorim. O Tetrabiblos na história: um percurso de traduções na obra astrológica de Ptolomeu. 2º. Congresso Internacional de Tradução e Interpretação da ABRATES, 2007.
ALMEIDA, Simone de Ferreira Gomes de. Influxos do céu: uma história das previsões. Editora Unifesp, 2018.
FEDERICI, Silvia. O Calibã e a Bruxa. Editora Elefante, 2017.
VANZOLINI, Marina. O feitiço e a feitiçaria capitalista. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 69, p. 324-337, abr. 2018.
DÍAZ, E. A filosofia de Michel Foucault. Trad. Cesar Candiotto. São Paulo: Ed. Unesp, 2012
Essa conversa é difícil demais, da astrologia tradicional com o conhecimento científico, pq é isso: ainda não possuímos um sistema filosófico que explique completamente como acontece esse 'assim na terra como no céu'. Mas pô, a gente vem viver sem nenhuma explicação, sem nenhum manual. E tamo vivendo...como dá, mas tamo vivendo. E sim, todos os dias temos que inventar as nossas justificativas, os nossos passo a passo. Isso faz parte. Mas acho que desde o Iluminismo mesmo, a gente olha pro conhecimento (e pra nossa cabeça) só procurando resposta, solução, produto pronto e feito pra maioria e esquece processo, caminho e o pé singular de casa um (esquece o mundo, esquece o entorno, esquece o outro que a gente não conhece e não vai conhecer). Foi muito difícil pra mim voltar a estudar astrologia pq eu tava muito em um rolê mais materialista, mas encontrar vcs da astrologia tradicional que conversam muito melhor com a realidade social, na minha nada humilde opinião, em vez de vender produto fácil de signos pra entreter a venda esgotada e cada vez mais difícil de realizar do nosso tempo, me acalmou. Me acalmou em achar que o fim do mundo não é amanhã, me acalmou mostrando que coisas bonitas podem sim acontecer hoje, me fez olhar mais pro céu!! Confesso que hj, diferente de quando comecei a estudar com vcs ( já estudei contigo, com o Gui e a Letícia), não me preocupo mais em procurar pq é possível realizar previsões, hj eu já sei que elas funcionam. E elas não estragam a experiência, pois elas não são o mar, nem o peixe, nem o barco, são só uns míseros faróis bem fraquinhos mas que apontam terra e isso no meio do mar, às vezes é suficiente. Pra mim e para milhares de pessoas que consultam a astrologia há alguns séculos tem sido. ADOREI A RÉPLICA MANIFESTO Bariola! Não sei se fico nítido kk conversas difíceis exigem coragem e vc tem de sobra e não está só! (:
amigue, que coisa mais maravilhosa esse texto. que sabor. parabéns pela pesquisa, pela dedicação e pela escrita, foi extremamente didática e relevante no que se propõe a contrapor. vou espalhar a palavra hahahah